De facto, não é
possível compreender a literatura ocidental sem a presença da SÁTIRA, desde a
Antiguidade até aos nossos dias. Nas suas variadíssimas modalidades de
expressão, o modo satírico é uma forma de olhar e de dizer o mundo e o homem. É
uma forma de empenhamento e de intervenção social, entre outras, de exercício
da função pública do escritor, parafraseando Edward Said.
Tantas vezes com
contundência certeira e não menor dose de utopia, no processo de construção de
um mundo melhor. Mas sobretudo como exercício de liberdade (com respeito pelo
outro) e demonstração de humanidade. Afinal, rir é próprio do homem
(Aristóteles). "Ridendo castigat mores"...
Neste contexto, vale a pena ler o recente texto de
Alberto Manguel, no suplemento "Babélia" do jornal madrinelo El País:
http://cultura.elpais.com/cultura/2015/01/14/babelia/1421260399_642738.html
http://cultura.elpais.com/cultura/2015/01/14/babelia/1421260399_642738.html
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